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Presidente da República entre: 24 de Agosto de 1911 e 26 de Maio de 1915
Professor liceal, escritor e político, de seu nome completo Manuel José de Arriaga Brum da Silveira, licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra, em 1865. Notabilizou-se como advogado na defesa de correligionários processados pelas suas ideias ou actividades, fez parte do Directório do Partido Republicano (1891), foi deputado em duas legislaturas ainda durante a Monarquia (1882 e 1892) e foi eleito para as Constituintes de 1911. Ainda naquele ano, em Agosto, com o apoio parlamentar dos partidários de António José de Almeida e Brito Camacho, tornar-se-ia o primeiro Presidente da República constitucionalmente eleito, com 71 anos. No entanto, a sua política conciliadora, baseada em propósitos de defesa da honra nacional e na concórdia de toda a família portuguesa, colidiu com as tendências golpistas sempre presentes na política do novo regime. Em 1915, a crise desencadeada pelo golpe de Pimenta de Castro, que envolveu a dissolução do Parlamento, levou-o a atitudes contraditórias com as leis da República. O Parlamento declarou-o fora da lei e Manuel de Arriaga demitiu-se, retirando-se da vida política.
A 16 de Setembro de 2004, os seus restos mortais foram trasladados para o Panteão Nacional. Na cerimónia oficial estiveram presentes o Presidente da República Jorge Sampaio e o Presidente da Assembleia da República Mota Amaral, entre outras figuras importantes da política portuguesa.
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